Das sete vidas
Das sete vidas
Me ofereceu meia
Me enredou em sua teia
E saiu pela tangente
Ficaram memórias
É evidente
Nossas histórias
Um corpo dormente
Resta a peleja
Que ferozmente
Pulsa e lateja
Na alma crente
Que espera
Desesperada
Busca outra vida
Na madrugada
Acreditando ser a sua
De alma nua
Ela se entrega
Naquela lida
E já fatigada
Abandona a procura
Julgando loucura
E aceita o Nada
A meia vida
Caiu na estrada
Se foi pra sempre
É Alma penada.
(Marta Sene - Atram Adirf)